O constante crescimento de correspondentes bancários e a procura cada vez maior por especialização para atuar nesta área
De acordo com o Relatório de Cidade Financeira divulgado em 2021 pelo Banco Central, embora todos os municípios tenham, pelo menos, um ponto físico de atendimento para serviços financeiros no Brasil, ainda 17,4 milhões de pessoas não têm acesso a uma agência bancária na sua região.
Isso se dá pelo fato de que, nos últimos anos, houve um aumento bastante expressivo do número de agências bancárias, enquanto o número de correspondentes bancários e postos de atendimento subiu consideravelmente, de acordo com a pesquisa realizada a cada três anos.
Em números, o Banco Central afirma que, em 2018, o Brasil contava com 21,2 mil agências, tendo caído para 18,9 mil até 2020, representando, portanto, uma queda de 10,7%. Na contramão, o número de correspondentes bancários subiu, no mesmo período, de 118,4 mil para 210,6 mil, um aumento de 11,9%. Seguindo esse mesmo aumento, os postos de atendimento saltaram de 15,9 mil para 18 mil até o ano passado.
Ainda, de acordo com o BC, não foram somente as pequenas cidades, com menos de 10 mil habitantes, que viram os números de agências bancárias físicas diminuir. Até as grandes metrópoles, com mais de 1 milhão de pessoas, entraram para o mesmo cenário.
Durante a crise sanitária a qual fomos todos acometidos, os produtos de crédito foram, e ainda têm sido, uma solução cada vez mais utilizadas pelos brasileiros.
Com a alta na procura por crédito e o crescimento exponencial do número de correspondentes bancários no país, os empresários, enxergam, cada vez mais, vantagens em investir neste segmento.
O correspondente bancário, basicamente, é uma empresa “contratada” por uma instituição financeira autorizada pelo Bacen, que prestará serviços de atendimento aos clientes e usuários dessa instituição. O correspondente bancário também necessita de autorização do Bacen para operar, em conformidade com a Resolução 3.954/2011, que rege essa política de contratação.
No entanto, por ser um serviço bastante específico, nem todos podem – ou não deveriam poder – operar em nome dessas instituições sem o devido conhecimento do negócio. Em decorrência disso, houve um aumento bastante expressivo também na procura por cursos preparatórios para formação de correspondentes bancários, com diversas certificações para diferentes fins.
“A maioria dos grandes bancos possuem seu próprio programa de parcerias com novos correspondentes. O processo e requisitos são simples e qualquer pessoa pode se tornar um correspondente, desde que cumpra com esses requisitos. No entanto, o correspondente bancário que trabalha com produtos de crédito deve, necessariamente, possuir certas certificações obrigatórias, que são exigidas pelo Banco Central. As certificações mais comuns são a FEBRABAN, ABECIP ou ANEPS. Para obtê-las, é necessário fazer uma prova, que não fica difícil caso a pessoa se prepare previamente para ela, com ajuda especializada” explica Jefferson Ribeiro, fundador e CEO da Aprova Bancários, uma das maiores escolas de preparação para o segmento bancário do país.
Para Jefferson, como tendência daqui em diante, uma quantidade cada vez maior de pequenos e médios negócios estão aproveitando a crescente oferta de crédito para se tornarem mais sustentáveis e lucrativos, sendo o correspondente bancário um importante agente neste cenário.
A Aprova Bancários oferece, em seu site, um guia completo totalmente grátis para aqueles que se interessam por ser um correspondente bancário, com um material bastante robusto que pode guiar os primeiros passos de quem pretende empreender neste mercado. O guia pode ser acessado através do link a seguir:
https://aprovabancarios.com/correspondentes/como-ser-um-correspondente-bancario-o-guia-completo/